Quais as políticas de equidade, diversidade e inclusão dos retalhistas com operação em Portugal? Formam e integram nas suas empresas pessoas com incapacidade física, intelectual e em situação de desvantagem no acesso ao mercado de trabalho? Promovem ambientes de trabalho inclusivos? Fomos à procura das respostas
A Padaria Portuguesa: “Transformar vidas individuais e construir uma comunidade forte e empoderada”
A Padaria Portuguesa assinou recentemente o Compromisso com a Inclusão, iniciativa promovida pelo Inclusive Community Forum (ICF). “É o primeiro passo da jornada para a inclusão criada pelo ICF, que apoia as empresas a concretizar a sua vontade de fazer caminho no recrutamento inclusivo”, afirma Susana Rosa, diretora de recursos humanos, em entrevista ao Hipersuper, acrescentando que, apesar de consciente dos desafios, a empresa procura fazer a diferença na vida das pessoas, transformando a incapacidade em capacidade, onde todos contam e todos contribuem”.
Desde 2014 que A Padaria Portuguesa integra pessoas com deficiência, trabalhando em parceria com associações como a Crinabel, Fundação Liga, APSA (Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger) e AAMA (Associação Atividade Motora Adaptada), entre outras. “Temos vários colaboradores que iniciaram o percurso profissional connosco e desempenham funções nas diferentes áreas da organização – lojas, fábrica, centro logístico e academia de formação”, conta Susana Rosa, sublinhando que a estratégia passa por garantir igualdade de oportunidades para candidatos com diferentes incapacidades, a adaptação do local de trabalho (sempre que possível) para acomodar necessidades específicas e programas de formação adaptados para promover a autonomia, estimulando o desenvolvimento e valorizando as capacidades individuais.
“As pessoas com incapacidade têm um papel crucial e inspirador no mercado de trabalho. Vemos a sua integração de forma muito positiva, pois estas pessoas são agentes de mudança, que não apenas contribuem para o sucesso da organização, mas também capacitam outros colegas e inspiram a comunidade empresarial a adotar práticas cada vez mais inclusivas”, defende a gestora, sublinhado que, criar ambientes de trabalho onde as pessoas, independentemente das suas capacidades, se sintam valorizadas, respeitas e capacidades, permite, ao mesmo tempo, “transformar vidas individuais e construir uma comunidade mais forte e empoderada, onde todos podem crescer e evoluir, juntos”.
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